Entre outras, uma razão para o elefante asiático (Elephas maximus) estar ameaçado de extinção é a exploração do seu habitat natural para fins agricultáveis. Essa prática humana leva não só à diminuição dos terrenos naturais dos elefantes como também resulta em lastimáveis matanças dos animais que são considerados invasores das plantações. Nesse contexto, Lu Mori escolheu misturar uma típica planta asiática de consumo humano, a uva (Vitis vinifera), permeando um esqueleto de um filhote de elefante numa intenção artística de cativar pela estética e pelo conhecimento. Nessa composição, idealizada e subjetiva, a artista aplicou metodologia de pesquisa rigorosa, tipicamente científica.