As rendeiras descendem das antigas famílias açorianas que vieram em 1748 para a Vila do Desterro, na Ilha de Santa Catarina.A renda é confeccionada num molde de papelão, num esboço formado por alfinetes e fixados sobre uma almofada, apoiada num caixote de madeira. O desenho da renda é formado pela trama de fios de algodão, presas em bilros de madeira, num jogo rápido, realizado por mãos hábeis de senhoras. A proposta consiste em caracterizar o elefante, como uma almofada florida da típica rendeira da Ilha de Santa Catarina e também a arquitetura luso-brasileira. A ideia central é mostrar e valorizar esse importante trabalho artesanal; que é um produto delicado, demorado e meticuloso, mas que precisa ser mais valorizado, pois encontra-se em declínio e tende a desaparecer. Esse saber-fazer tradicional era iniciado ainda na infância, em famílias simples que trabalhavam na lavoura do café ou da mandioca e na pesca artesanal. A intenção maior é chamar atenção para a preservação da nossa identidade cultural, além da ajuda filantrópica que o evento merece.
